A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) irá revisar o plano de distribuição de slots às empresas aéreas no aeroporto Santos Dumont. A Azul questionou os critérios de distribuição, alegando que a participação da Gol estava incompatível com o real desempenho da companhia, prejudicando as empresas aéreas e o aeroporto.
Argumentos da Azul
Segundo a Azul, a base de referência utilizada para calcular quantos slots a Gol terá para a próxima temporada de voos não condiz com o desempenho real da companhia. A diferença entre o espaço alocado e o que realmente é utilizado é de 6,7 pontos percentuais, o que leva ao desperdício de capacidade das companhias em condições de operar de forma mais aderente ao alocado.
Resposta da Gol
Em resposta, a Gol alegou que a alocação de slots está em conformidade com as diretrizes da Secretaria Nacional de Aviação Civil.
Disputa das Companhias Aéreas
A distribuição de slots no Santos Dumont para a próxima temporada tem sido alvo de disputa entre as companhias aéreas devido à diminuição da capacidade do aeroporto para realizar voos.
Restrição de Voos
Em junho, o governo federal, em conjunto com a Prefeitura do Rio de Janeiro, decidiu restringir os voos para o aeroporto Santos Dumont apenas para os vindos de Brasília e do aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A redução dos voos começará a partir de outubro deste ano e será gradual.
Desafios Comerciais do Galeão
A restrição de voos no Santos Dumont foi motivada pelo desempenho comercial do Galeão, que tem perdido espaço para o aeroporto. A operadora do Galeão, a Changi, chegou a devolver o ativo em 2022 devido aos prejuízos causados pela demanda de passageiros, mas manifestou interesse em desistir da devolução da concessão com a retomada do setor aéreo.
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