Aumento dos casos de barraco no avião em 2022 e suas possíveis consequências

Aumento dos casos de “barraco no avião” em 2022 e suas possíveis consequências

Houve um aumento nos casos de “barraco no avião” em 2022 e quais são as consequências dessa indisciplina. Conheça as possíveis punições e medidas que estão sendo adotadas.

Os casos de “barraco no avião” estão se tornando cada vez mais frequentes no Brasil, com um registro de 585 ocorrências em 2022, o que representa um recorde nos últimos 4 anos. Isso representa quase o dobro do número de casos em 2019, antes da pandemia. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), o país tem enfrentado, em média, um episódio de indisciplina por dia.

Principais ocorrências

Entre as principais situações relatadas estão o ato de fumar dentro da aeronave, vandalismo e comportamento agressivo. Esses comportamentos têm gerado transtornos para as companhias aéreas e para os demais passageiros, além de representarem uma ameaça à segurança e ao bem-estar de todos a bordo.

Medidas em discussão

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tem estudado a criação de uma lista para barrar o embarque de passageiros envolvidos em “barracos”. Atualmente, uma lei brasileira já prevê o banimento do agressor de voos por 1 ano, mas há um projeto de legislação em tramitação que busca incluir penas mais severas, como a prisão, como forma de punição.

Legislação vigente

Desde 2022, está em vigor a Lei 14.368, conhecida como a Lei do Voo Simples, que busca regulamentar as punições para passageiros indisciplinados. A lei estabelece penalidades, como a proibição de compra de passagens na companhia aérea por 12 meses, desembarque do passageiro antes do embarque e acionamento da Polícia Federal pelo piloto em casos de ocorrências graves. Além disso, a companhia aérea e os passageiros afetados podem solicitar indenização por prejuízos causados pelos incidentes.

Por que houve aumento nos casos

O isolamento social imposto pela pandemia tem contribuído para o aumento dos casos de violência em voos. O convívio limitado e as restrições têm gerado pressão e estresse nas pessoas, fazendo com que algumas percam o controle e ajam de forma inadequada. Esse fenômeno é agravado pela diminuição da tolerância e pela sensação de limitação da liberdade individual.

Conclusão

Diante do aumento preocupante dos casos de “barraco no avião”, é fundamental que as autoridades e as empresas aéreas adotem medidas efetivas para garantir a segurança e o bem-estar de todos os passageiros. A conscientização dos passageiros sobre a importância do respeito e do cumprimento das normas de conduta também desempenha um papel crucial na prevenção desses incidentes.