O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) irá investigar a pane que levou a um pouso de emergência no Aeroporto de Vitória. O voo da Gol, que fazia o trajeto entre Rio de Janeiro e João Pessoa, precisou pousar após apresentar problema em um dos motores. A segurança dos passageiros foi garantida, mas a situação levanta a questão sobre o funcionamento de uma aeronave com apenas um motor ativo.
Investigação em Andamento
O Cenipa, órgão central do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer), já está em busca de informações junto ao operador da aeronave para esclarecer o ocorrido durante o voo.
Problema Técnico e Decisão de Pouso
O avião da Gol, um Boeing 737-800, apresentou a falha em um dos motores durante o voo, o que levou à decisão do piloto de realizar o pouso de emergência em Vitória. Operacionalmente, a capital capixaba foi considerada a melhor alternativa para acomodar os clientes com segurança.
Funcionamento com um Motor Ativo
O gerente de Segurança Operacional do Aeroclube do Espírito Santo, Marcos Nasif, explicou que as aeronaves são projetadas considerando a possibilidade de voar com apenas um motor funcionando. Os pilotos são treinados para lidar com essas situações e têm a capacidade de compensar imediatamente qualquer falha por meio de comandos na aeronave.
Decisão Acertada
A decisão do piloto de retornar para Vitória e fazer o pouso de emergência foi considerada acertada pelo especialista em segurança operacional. O procedimento seguiu o protocolo de segurança estabelecido no Manual Geral de Operações (MGO) de operadores aéreos.
Pousos de Emergência
Pousos de emergência podem ocorrer por diferentes motivos, como falhas elétricas, colisões com pássaros ou outras panes. Nesses casos, a prioridade é garantir a segurança dos passageiros, e o piloto pode ser obrigado a pousar em um local não planejado.