balão em aeroportos

Ocorrência com balão próxima a aeroportos: Brasil registra um caso a cada oito horas

Descubra os registros preocupantes de ocorrências com balões próximos a aeroportos no Brasil a cada oito horas. Saiba mais sobre os riscos e as medidas tomadas pelas autoridades para conscientizar a população.

Ocorrência com balão próxima a aeroportos: Brasil registra um caso a cada oito horas

No período de janeiro a maio, foram registradas 436 ocorrências com balões nas imediações de aeroportos no Brasil, o maior número já registrado desde 2012, quando a série histórica começou.

Ocorrências com Balões Próximos a Aeroportos

A cada oito horas, uma notificação de ocorrência envolvendo balões é feita nas proximidades dos aeroportos brasileiros, conforme dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Essas ocorrências representam um recorde para o período, com 436 registros entre janeiro e maio deste ano.

Preocupação com as Festas Juninas

A época das festas juninas traz uma maior preocupação, já que esses acidentes tendem a aumentar nesse período do ano.

O Cenipa estima que aproximadamente 100 mil balões sejam soltos anualmente no Brasil, representando um risco significativo para a aviação.

Campanhas de Conscientização

Para conscientizar a população sobre os riscos da soltura de balões, a Força Aérea Brasileira (FAB) e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) realizam campanhas educativas.

Essas campanhas visam alertar sobre os perigos que essa prática representa para a segurança dos passageiros e tripulação das aeronaves.

Implicações Legais e Ambientais

A soltura de balões é considerada uma prática ilegal, conforme o Artigo 261 do Código Penal, sujeita a penalidades previstas em lei.

Além disso, essa atividade é considerada crime ambiental, podendo causar incêndios em áreas florestais e urbanas.

A legislação prevê detenção de um a três anos e/ou multa para quem pratica essa ação ilegal.

Denúncias e Contato

Caso presencie a soltura irregular de balões, denuncie imediatamente à Polícia Militar pelo número 190 ou ao Disque Denúncia de sua região.

Também é possível entrar em contato com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) ou o Decea através do canal “Serviço de Atendimento ao Cidadão”.