Parlamentares e concessionários buscam alternativas para reativar o aeródromo
Representantes da Associação Voa Prates e políticos mineiros estiveram em Brasília, no Ministério de Portos e Aeroportos, para discutir a retomada das atividades do Aeroporto Carlos Prates. O encontro teve como objetivo apresentar alternativas viáveis para o funcionamento do aeródromo, que foi desativado em 1º de abril deste ano.
Após a reunião, Braulio Lara, vereador da capital e presidente da Comissão de Mobilidade Urbana da Câmara Municipal de Belo Horizonte, relatou que o ministro de portos, Márcio França, mostrou receptividade à proposta.
“A reunião foi bastante positiva. O ministro demonstrou interesse em viabilizar a continuidade do Aeroporto Carlos Prates, que é uma base importante para as aeronaves das autoridades públicas e possui relevância econômica para a cidade”, afirmou.
Retomada por meio do Procedimento de Manifestação de Interesse
A Associação Voa Prates informou ao Ministério que a retomada das operações do aeroporto pode ser realizada por meio do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), que consiste na busca de ideias junto ao setor privado para definir a melhor forma de administrar um equipamento público.
Estevan Velásquez, presidente da associação, destacou a disposição do ministério em ouvir e dialogar. Ele ressaltou a importância do Aeroporto Carlos Prates para Belo Horizonte e enfatizou que a cidade tem enfrentado dificuldades desde a desativação do aeródromo.
O projeto proposto pela Voa Prates visa melhorar a vocação do aeroporto para a formação de pilotos e profissionais da indústria aeronáutica, como mecânicos e engenheiros. A expectativa é dobrar o número de pilotos formados anualmente, passando de 1.000 para 2.000.
Além disso, a associação sugere transformar o Hospital Alberto Cavalcanti, localizado próximo ao aeródromo, em uma nova unidade de saúde, similar ao renomado Hospital João XXIII. Estevan ressaltou a localização estratégica do aeroporto, com acesso rápido à pista de pouso.
Planos para a área do aeródromo desativado
A Prefeitura de Belo Horizonte informou, por meio de nota, que aguarda a transferência definitiva da área pelo governo federal para a realização de obras. A intenção é instalar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e construir 2.000 casas populares no local do aeródromo desativado.
