O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), defendeu nesta quinta-feira (1º) que o aeroporto Santos Dumont, atualmente operado pela Infraero, deveria concentrar-se exclusivamente em voos provenientes de São Paulo e Brasília. Essa medida tem como objetivo melhorar a ocupação do terminal internacional do Galeão, que registrou menos de 6 milhões de passageiros no ano passado, enquanto o Santos Dumont teve mais de 10 milhões, conforme dados do governo federal.

Redução de voos no Santos Dumont

No início desta semana, o ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, anunciou que o governo federal planeja reduzir o número de voos e, consequentemente, o fluxo de passageiros no aeroporto Santos Dumont, visando atingir aproximadamente 8,5 milhões de pessoas em 2024. Essa medida busca impulsionar o Galeão, atualmente operado pela Changi Airports International.

A proposta de Castro

Entretanto, para Castro, essa redução não será suficiente, pois os voos anteriormente direcionados ao Santos Dumont poderão apenas fazer escalas no aeroporto antes de prosseguirem para outros destinos. Para solucionar esse problema, a proposta do Rio de Janeiro é que o Santos Dumont opere exclusivamente voos para São Paulo e Brasília.

No ano passado, a concessionária do Galeão Changi anunciou sua intenção de devolver a concessão do aeroporto, mas posteriormente voltou atrás em sua decisão este ano. O caso foi levado ao Tribunal de Contas da União (TCU). A concessão do Galeão, concedida em 2013, está prevista para terminar em 2039.

O Ministério de Portos e Aeroportos foi procurado para comentar o assunto, porém não pôde se pronunciar imediatamente.