Voos entre Congonhas e Galeão serão retomados em setembro

Voos entre Congonhas e Galeão serão retomados em setembro

A Gol Linhas Aéreas anunciou nesta quarta-feira (12) que retomará as operações entre os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Galeão, no Rio de Janeiro. Serão disponibilizados três voos diários entre os dois aeródromos a partir de 1º de setembro.

Conexões facilitadas para passageiros de São Paulo

Com essa iniciativa, a Gol permitirá que passageiros de São Paulo tenham a opção de fazer conexão para voos internacionais com partida do Galeão. Bruno Balan, gerente de Planejamento Estratégico de Malha Aérea da Gol, destaca que a retomada dessa rota atenderá à demanda local e possibilitará uma ampla variedade de novas conexões nacionais e internacionais através dos aeroportos de Congonhas e Galeão.

Horários dos voos e aumento de fluxo no Aeroporto do Galeão

Os voos partirão de Congonhas nos seguintes horários: 6h45, 11h10 e 18h, de domingo a sexta-feira. Já os voos com origem no Galeão partirão às 9h30 (diariamente), 13h20 (terças-feiras), 14h30 (de quarta a segunda-feira) e 20h55 (domingo a sexta-feira).

O Aeroporto do Galeão busca aumentar a circulação de passageiros, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou em junho medidas para limitar a operação do Aeroporto Santos Dumont. A intenção é direcionar os voos de ponte aérea entre Rio de Janeiro/Congonhas e Rio de Janeiro/Brasília exclusivamente para o Santos Dumont, além de extinguir as conexões de voos internacionais por esse aeroporto.

A queda expressiva na circulação de passageiros nos últimos anos levou o Galeão a perder posição no ranking dos aeroportos mais movimentados do Brasil. Em 2014, ocupava a segunda posição, mas em 2021 caiu para o 11º lugar, sendo ultrapassado por outros aeroportos como Brasília, Congonhas, Viracopos, Recife, Confins, Santos Dumont, Salvador, Porto Alegre e Fortaleza.

A redução da atividade do Aeroporto Internacional Tom Jobim também teve impacto na economia do Rio de Janeiro, representando uma perda de R$ 4,5 bilhões, de acordo com um levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).